quinta-feira, 8 de setembro de 2011

11 de Setembro, lamentação e indignação

É verdade que o ocorrido em 11 de setembro de 2001 foi um fato lamentável daqueles que nos obrigam a pensar: Somos mesmo racionais?
Dez anos se passaram e somos bombardeados por uma propaganda que ao mesmo tempo condena os ataques e absolve todas as atrossidades promovidas pela política imperialista dos EUA e pela falsa defesa das liberdades (onde apenas a liberdade econômica é o que interessa). Morreram muitos inocentes no Word Trade Center, mas muitos inocentes também morreram e morrem vitimados por aqueles que se julgam senhores do mundo. Quantas crianças palestinas já morreram com tiros de fuzis israelenses? É sempre bom lembrar que os EUA acobertam as violações do Estado de Israel. Quantos árabes, mulçumanos ou não, foram presos ilegalmente em nome da defesa nacional (lêia-se da economia nacional que afeta o mundo inteiro)? Quantos afegãos foram presos e torturados em Guãtanamo? (Sim, a maioria sem direito de defesa foram presos por um país que se diz guardião dos direitos humanos). Quantos iraquianos foram mortos e humilhados?
É preciso enfatizar que não basta apenas acabar com o terrorismo (seja ele de qual nacionalidade ou ideologia for) para termos um mundo melhor. É preciso também que os EUA parem de tentar policiar o mundo, adotando dois pesos e duas medidas na política internacional. Ou então, infelizmente, continuaremos a ter a certeza das  palavras de Caetano Veloso: Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

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